A criação de objetos de forma eficiente é fundamental para o desenvolvimento de software. Um padrão comprovado para isso é o padrão Factory. Ele não apenas ajuda a estruturar o código, mas também minimiza as dependências entre as classes e centraliza a instância de objetos. Neste guia, você aprenderá como implementar o padrão Factory em PHP para gerenciar serviços de e-mail.
Principais conclusões
- O padrão Factory minimiza as dependências entre classes.
- A centralização da instância de objetos torna o código mais sustentável.
- Adaptar dinamicamente é mais fácil sem precisar revisar todo o código.
Guia passo a passo
Passo 1: Definição dos requisitos
Primeiro, definimos os requisitos para nosso sistema de E-mail. Queremos suportar vários provedores, como GMX e Gmail. Cada provedor pode exigir configurações específicas e métodos de autenticação. Em vez de usar a classe específica a cada instância, utilizamos uma Factory.

Passo 2: Criação da interface
Começamos criando uma interface para os serviços de e-mail. Esta interface definirá o método send, que todos os provedores de serviço devem implementar. Assim, garantimos que todos os provedores ofereçam uma interface consistente.
Passo 3: Implementação da ServiceFactory
O próximo passo é implementar a ServiceFactory. Nesta classe, criamos um método estático create que recebe o provedor como parâmetro. Com base nesse parâmetro, decidimos qual classe concreta deve ser instanciada.
Passo 4: Criação dinâmica de classes
Agora chegamos à criação dinâmica das classes correspondentes. Usamos o namespace para referenciar corretamente a classe na fábrica. É importante escapar os backslashes corretamente. Isso é feito adicionando backslashes duplos.
Passo 5: Criação da classe base abstrata
Criamos uma classe abstrata BaseService, que contém os métodos e funções centrais necessários por cada provedor. Esta classe garantirá que todos os provedores específicos implementem o método send.
Passo 6: Implementação das classes de provedores
Agora criamos as diferentes classes de provedores como Gmail e GMX, que são derivadas da BaseService. Cada uma dessas classes implementa o método deliver, que é realmente responsável pelo envio do e-mail.
Passo 7: Teste e validação
Depois que todas as classes foram implementadas, testamos nosso sistema enviando um e-mail por meio de cada provedor. Simulamos tanto o GMX quanto o Gmail. As saídas devem indicar claramente, de acordo com o respectivo provedor, de qual serviço o e-mail foi enviado.
Passo 8: Flexibilidade nas adaptações
Uma grande vantagem do padrão Factory se torna evidente quando os requisitos mudam. Por exemplo, se quisermos adicionar mais um provedor de e-mail, não precisamos percorrer todo o código, mas apenas ajustar a ServiceFactory.
Passo 9: Melhores práticas e manutenção
Por fim, abordamos as melhores práticas e a manutenção do código. Você deve estar ciente de quando é sensato usar o padrão Factory — especialmente em classes frequentemente utilizadas que são instanciadas em vários locais.
Resumo – A implementação do padrão Factory em PHP
No decorrer deste guia, você aprendeu a implementar o padrão Factory em PHP. Ao usar uma Factory, as dependências podem ser minimizadas e o código se torna mais sustentável, o que é especialmente vantajoso em alterações intuitivas.
Perguntas frequentes
Como funciona o padrão Factory em PHP?O padrão Factory cria objetos por meio de um método central, minimizando assim as dependências entre classes.
Quando devo usar o padrão Factory?O padrão Factory é útil quando uma classe é frequentemente instanciada e sua implementação pode mudar.
Posso adicionar mais provedores ao meu sistema de e-mail?Sim, você pode facilmente adicionar novos provedores simplesmente criando novas classes para esses provedores e ajustando a ServiceFactory conforme necessário.